I-J

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Avarez Inês Pereira  

 

 

Icterícia

 

Xantodermia e coloração amarelada das conjuntivas (branco dos olhos), devida a excesso de um pigmento biliar (bilirrubina) no sangue. É provocada por anemia falciforme, cancro hepático, cirrose, cirrose portal hepática, etc...

 

Causas:

Existem diferentes tipos de icterícia, com causas numerosas. A icterícia hemolítica é o resultado de uma destruição dos glóbulos vermelhos. E a que se observa mais frequentemente no cão e, geralmente, aparece em consequência de uma doença parasitária, a babesiose, também chamada piroplasmose. Mas o mesmo efeito pode ser causado por outros agentes: bactérias, anticorpos produzidos pelas transfusões de sangue (sangue incompatível) ou durante a gravidez (a incompatibilidade entre o sangue do feto e o da mãe pode dar origem a uma icterícia no filhote recém-nascido) ou, também, em algumas doenças auto-imunes (quando o organismo fabrica anticorpos contra os seus próprios glóbulos vermelhos).

A icterícia hepática pode ter uma origem infecciosa (leptospirose, enterobactérias, vírus da hepatite), tóxica (envenenamentos por aflatoxina, chumbo, anilina, fósforo, medicamentos, etc.) ou degenerativa (em caso de tumor hepático ou de cirrose).

As icterícias pós-hepáticas resultam de um obstáculo ao funcionamento biliar. Esse obstáculo pode estar localizado nas próprias vias biliares ou no exterior, caso em que comprimem o ducto colédoco ou a vesícula biliar. Embora no cão comumente possam ser absorvidos cálculos biliares, uma bílis anormalmente espessa pode modificar o trânsito e retardá-lo.

No filhote, podem formar-se bolas de ácaros e pêlos no duodeno que podem impedir a bílis de chegar normalmente ao tubo digestivo porque obstruem a entrada do ducto colédoco. Os obstáculos extra-hepáticos estão representados, principalmente, por tumores dos órgãos próximos, principalmente da cabeça do pâncreas, bem como por tumores hepáticos e digestivos. 


Sintomas:

 Clinicamente, a icterícia pode apresentar aspectos variados. Assim, a icterícia hemolítica caracteriza-se pela cor de baunilha das mucosas bucais e genitais acompanhada de uma urina marrom-escura (urina cor de café). No caso da icterícia hepática, não é raro observar uma cor amarelo-laranjada nas mucosas, apresentando-se a urina amarelo-escura. Na icterícia pós-hepática, as mucosas têm urna cor amarelo-palha (icterícia franca). A estas manifestações, diretamente relacionadas com a hiperbilirrunemia juntam-se os sintomas da doença causal: febre vômitos, diarréia, perturbações nervosas.

 

Diagnóstico:

O diagnóstico da icterícia é feito em duas fases. Na primeira, define-se o tipo de icterícia e na segunda determina-se a sua causa.

Para definir o tipo de icterícia podem ser suficientes o exame clínico e o conhecimento do contexto em que apareceu a doença. É muito frequente a necessidade de se fazerem análises de sangue: taxa de bilirrubina e exploração das restantes funções hepáticas.

Para estabelecer o diagnóstico da icterícia é necessário uma análise hematológica, em particular exames microscópicos de esfregaços sanguíneos, a fim de procurar babesias (causa freqüente da icterícia hemolítica no cão), bem como análises serológicas, para detectar certas doenças infecciosas causadoras de icterícia hepática (leptospirose), e análises toxicológicas (intoxicações). Em caso de tumores, aconselha-se uma ultrassonografia, regra geral reforçada com uma biópsia hepática.

 

Tratamento:

Como as causas da icterícia são múltiplas, o seu tratamento não é único. Também é muito importante verificar sempre o bom funcionamento do aparelho urinário, pois as complicações renais são freqüentes. Portanto, o tratamento deverá levar em consideração essas eventuais complicações; se, paralelamente à icterícia, se desenvolver uma síndrome urêmica, deverão ser adotadas medidas de suporte ou uma filtragem extra-renal.

É freqüente prescreverem-se medicamentos de apoio - coleréticos (que estimulam a secreção de bílis) ou colagogos (que facilitam a evacuação da bílis) -, embora a sua eficácia seja um tanto duvidosa. Em compensação, durante a evolução da icterícia, a reconstituição hepática pode ser facilitada por medidas dietéticas (redução do conteúdo da alimentação em gorduras e proteínas e aumento de glicídios).

O prognóstico desta síndrome depende do tipo de icterícia e das complicações observadas, em especial as renais. Geralmente, a icterícia hemolítica tem melhor prognóstico que a hepática e a pós-hepática.


 

 

 

Ictiose

Ictiose Arlequim é uma grave doença genética que afeta a pele. Os portadores dessa doença sobrevivem pouco tempo, devido as complicações causadas pelos sintomas.

A doença pode ser diagnosticada durante o pré-natal, através de uma ultra-sonografia.

 

 

Sintomas:

Pele com aparência de escama de peixe.

Pele seca

Descamação em todo o corpo.

Desidratação

Fissuras na pele.

Deformações nos órgãos do rosto.

Dificuldades para se alimentar e respirar

Mau funcionamento da tireóide.

Rachaduras e feridas frequentes na pele.

Desenvolvimento de pneumonias.

Necrose das extremidades do corpo

Grande probabilidade de infecções

 

Consequências:

Esta doença provoca vários tipos de problemas, entre os mais comuns e ligeiros, os doentes portadores desta doença encontram dificuldade em movimentar-se, pois a sua pele tende a formar gretas e fissuras, chegando a ficar ressequida.A ictiose pode ser uma doença desfigurativa, não só a nível estético, mas também causar dificuldades ao nível da inserção social, laboral e até mesmo implicações psicológicas.

 

 
Diagnóstico e tratamento:
Não existe nenhuma cura para a Ictiose, apenas tratamentos, muitos deles sob a forma de cremes e hidratação constante que ajuda a suavizar e aliviar os sintomas.
A Ictiose é correntemente classificada na base da aparência clínica e padrão hereditário. Apenas um dermatologista experiente poderá fazer um diagnostico correcto para determinar qual o tipo de Ictiose.
A biopsia ou um teste genético, através de uma recolha de sangue, são os métodos mais seguros e eficazes para um diagnóstico acertado. A hidratação constante e regular é a melhor forma de garantir alguma qualidade de vida e conforto aos doentes portadores desta doença.
 

 

 

 


 

Icto 

Um icto pode ser isquémico ou hemorrágico. Num icto isquémico, a circulação de uma parte do cérebro interrompe-se devido à obstrução de um vaso sanguíneo, causado por aterosclerose ou por um coágulo. Num icto hemorrágico, produz-se uma ruptura de um vaso sanguíneo, o que impede a circulação normal e permite que saia sangue e este inunde uma área do cérebro e o destrua

 

Sintomas e evolução:

De modo geral, os ictos são de início súbito e de desenvolvimento rápido e causam uma lesão cerebral em minutos (icto estabelecido). Com menos frequência, um icto pode ir-se agravando ao longo de horas, inclusive durante um ou dois dias, à medida que se vai necrosando uma área cada vez maior de tecido cerebral (icto em evolução). Geralmente, esta progressão costuma interromper-se, embora nem sempre, dando lugar a períodos de estabilidade em que a área de tecido necrosado deixa de crescer de forma transitória ou nos quais se observa certa melhoria.

Além disso, um icto pode causar depressões ou incapacidade para controlar as emoções.

Um icto pode produzir um edema ou um inchaço do cérebro. Isso é particularmente perigoso devido ao facto de o crânio deixar pouco espaço para que o cérebro possa expandir-se. Por isso, a pressão resultante pode ocasionar ainda mais lesões no tecido cerebral e piorar os problemas neurológicos, embora o icto em si não tenha aumentado de tamanho.

  

Diagnóstico

O médico procura estabelecer a causa exacta do icto, uma vez que é especialmente importante determinar se este foi produzido por um coágulo (embolia) que se alojou no cérebro ou pela obstrução de um vaso sanguíneo devido a uma aterosclerose (aterotrombose).

Com efeito, se a causa é um coágulo ou uma embolia, é muito provável que ocorra outro icto, a menos que se corrija o problema subjacente. Por exemplo, se se estiverem a formar coágulos no coração devido a uma frequência cardíaca irregular, esta deve ser tratada a fim de prevenir a formação de novos coágulos que possam causar outro icto. Nesta situação, o médico costuma efectuar um electrocardiograma (para detectar uma arritmia) e também pode recomendar outras provas de estudo do coração.

  

Porque é que os ictos só afectam um lado do corpo?

Os ictos (acidentes vasculares cerebrais) habitualmente lesam somente um lado do cérebro. Uma vez que os nervos no cérebro se cruzam para o outro lado do corpo, os sintomas aparecem no lado do corpo oposto ao lado do cérebro que sofreu a lesão.

 

 

 

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Idoglosia

Articulação verbal ininteligível, por disfasia ou disartria.


 

 

 

Ilusão

ilusão é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da perceção. A ilusão pode ser causada por razões naturais (mudança de ambiente, deformação do ambiente, mudança de clima, etc) ou artificiais (camuflagem, mimetismo, efeitos sonoros, ilusionismo, entre outros). Todos os sentidos podem ser confundidos por ilusões, mas as visuais são mais conhecidas. Uma vez que a percepção é baseada na interpretação dos sentidos, as pessoas podem experimentar ilusões de formas diferentes.

 

 

 

 

Incontinência urinária

De forma geral a incontinência urinária (ou IU) ocorre quando, a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra ou seja há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de nicção.

É definida como a perda involuntária de urina, provocando por vezes certo constrangimento à pessoa.

A incontinência urinária também pode ser designada de Enurese. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.

Diagrama do controle da bexiga

 

Tratamento:

Consiste numa assistência médica por parte de um Urologista, que diagnosticará a doença e aplicará a forma de tratamento mais adequada. Podendo em alguns casos haver a necessidade de intervenção de um Fisioterapeuta e Psicólogo.


Sintomas:

Aumento da frequência para urinar (mais do que oito vezes durante um período de 24 horas);

Necessidade urgente de ir ao banheiro;

Acordar para urinar  (duas vezes ou mais durante a noite);

Perda involuntária de urina (pequena ou grande).


Só uma cirurgia cura uma incontinencia?

Nem sempre. A cirurgia para "levantar" a bexiga caída é uma das mais realizadas no Brasil. Acontece que nem todos os tipos de incontinência precisam de uma intervenção cirúrgica. Muitas vezes um medicamento pode corrigir o processo.


Utilização de Botox na bexiga



Insuficiência Coronária

é uma deficiência na irrigação miocárdica ocasionada pela diminuição da luz ou diâmetro interno de uma ou mais artérias coronárias. O processo de diminuição do diâmetro interno de uma artéria coronária ocorre principalmente devido ao depósito de colesterol na camada média da artéria. No ponto onde as placas gordurosas se acumulam, o revestimento interno engrossa, o vaso sanguíneo estreita-se e o fluxo sanguíneo fica mais lento. Estes acúmulos de gordura também são chamados de placas ou lesões,



Sintomas

A dor torácica é um dos sintomas mais comuns da doença coronaria. Esta dor pode ser em forma de aperto, pontada e queimação e pode irradiar-se para as costas, braços, pescoço e queixo. Pode ser precipitada por esforço ou estresse emocional e aliviada pelo repouso ou medicamentos, nos casos crônicos. Nos casos agudos, pode surgir mesmo em repouso. Vale lembrar que nem toda dor torácica é de origem cardíaca (angina). A probabilidade de ter doença coronaria varia de pessoa para pessoa. Quem já teve a doença diagnosticada alguma vez tem maior risco de sofrer novos eventos.


Tratamento

Consiste da administração de medicamentos que promovem melhor irrigação do músculo cardíaco. Nitratos e bloqueadores dos canais de cálcio (dilatadores coronarianos). Aspirina para diminuir a coagulabilidade do sangue. Beta-bloqueadores que diminuem a tensão miocárdica, frequência cardíaca e pressão arterial, diminuindo o consumo local de oxigênio. O sintomas tendem a diminuir ou se estabilizar.



Insuficiência Cardiaca

O coração é um órgão composto basicamente por músculos, sendo responsável pelo bombeamento de sangue para todos os tecidos. Pode se dizer que é o motor do nosso corpo.

O coração tem 4 câmaras: o ventrículo e o átrio direito; o ventrículo e o átrio esquerdo. Os ventrículos são as cavidades maiores e mais musculosas, sendo as mais importante no bombeamento do sangue.

A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.


O que se sente?

 

Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.

 

Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchume, principalmente das pernas e do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses órgãos.


Como se trata?

 

Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a hipertensão arterial.

Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros que agem diretamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.

Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.

 

Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução. 

 

 

 

Jargonafasia

É caracterizada pela fala em que a sintaxe parece normal, mas o seu conteúdo não faz sentido. É uma linguagem constituída de parafasias verbais e literais, frequentemente associado a uma dificuldade sintáxica (dissintaxia), há uma utilização defeituosa da organização gramatical: ex.: "o amigo onde passei as férias".


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